quarta-feira, janeiro 25, 2006

a 2ªa parte de um Puzzle...


Saw; definição de" puzzle", "serra", e "visto" ! Foi tudo isso.
O filme começa de uma maneira realmente impressionável, e admito que dei voltas na cadeira com as imagens que eram projectadas.Os espectadores mais sensíveis que fiquem avisados.Mas, foi o mote para o regresso do "JigSaw".O "mau-da-fita", quiçá o vilão mais meticuloso e sadicamente inteligente da história do cinema?!...
Filme de tons amarelo-esverdeados, com uma montagem talvez menos acelerada que o primeiro, mas não por essa razão que este filme é menor que o primeiro a meu ver.
O 1º filme, centrava-se em 2 vítimas, logo a tensão estava mais pesada em 2 pessoas, nesta sequela, os "jogadores" são 8.Por isso, a atenção dilui-se.E vão morrendo uns atrás de outros, não mantendo o suspense que o primeiro detinha.
Ainda assim, é um filme que vale pelo final, por algum "gore" e pela calma irritante que Tobin Bell (Jigsaw) disserta sobre as tuas teorias Neo-Darwinistas perante Donnie Wahlberg (o irmão de Marky "Mark").
É claro que tem a sua dose de implausibilidade, quando por exemplo: Eric, o agente, sai do edifício facilmente e rapidamente, juntamente com JigSaw, rumo à suposta casa "bigbrotheriana"!...
É no fundo, uma estória de um moralista sádico, ao contrário, de outros, este psicopata tem sempre um argumento moral para as suas acções malévolas.Ele gosta de jogar um jogo e castigar as pessoas por algo errado que tenham feito e também para se revoltar com a sua própria vida que está destinada a um fim eminente.Também, nos desperta para a questão de que o aparentamos ver, pode na realidade não o ser totalmente.Porque as pessoas e as "imagens" podem-nos enganar...

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